Quando eu era xóvem eu era completamente obcecada por moda. Naquela época surgiam os blogs de moda e mesmo sem entender nada de inglês ou espanhol eu buscava os blogs gringos (e os brasileiros também) para entender o que estava rolando na moda mundo afora.
Meu hiper foco eram os sapatos. Meu Deus, como eu amava sapatos! Eu conhecia todos os modelos hypados e via tutoriais de DIY para fazer em casa os modelos que estavam em alta de uma forma mais baratinha. Meu orkut (e posteriormente meu facebook) era recheado de fotos de sapato.
Eu criava minhas roupas e passava a maior parte do tempo no meu quarto me arrumando para tirar fotos dentro de casa sem nenhuma finalidade aparente. Eu achava que estava arrasando e eu tinha orgulho das minhas combinações duvidosas. Não importava o que diziam, eu me achava uma it girl toda modernoza, e isso bastava!
Um dos meus xódos era a Melissa Rosa Fluorescente desenhada pelo Alexandre Herchcovitch. Minha mãe não conseguia entender como eu conseguia usar esse sapato, porque além de feio era extremamente desconfortável, a ponto de fazer o pé sangrar. Fora que isso me dava um chulé fenomenal.
Foi por isso que eu escolhi cursar moda no SENAC na minha primeira graduação. O diretor criativo do meu curso era o próprio Herchcovitch, e ele era uma inspiração não só pra mim, mas pra moda brasileira daquela época.
Não durei nem um semestre nesta graduação. Apesar de amar moda, eu gostava de um jeito amador. Eu não queria expandir para tornar isso um trabalho e só tive consciência disso quando estive nesse meio.
Talvez eu tenha desistido da moda por sentir que eu não em encaixava naquele ambiente de pessoas tão modernas e descoladas. Talvez eu tenha desistido porque a faculdade era muito cara e meu pai não ia dar conta de pagar, e eu menos ainda. Ou quem sabe, talvez eu tenha desistido porque a vida tinha programado outro destino pra mim.
A verdade é que a moda é uma forma de expressão. A gente até tenta imitar o que está em alta, mas no fundo, carrega nossos gostos, nossa história, nossa essência. É isso que aparece quando a gente se veste. Pra gostar de moda, não precisa de diploma nem de passarela. Basta curiosidade, vontade de brincar com o espelho, e aprender até onde fizer sentido.
Yoga, pra mim, funciona do mesmo jeito. Também é uma forma de expressão. Não é porque dizem que tem que ser assim ou assado, que você precisa seguir regras ou escrituras ao pé da letra.
Na moda tem espaço pra todo tipo, desde quem curte algo mais tradicional e elegante ou pra quem gosta de algo mais despojado e cores vibrantes. Não importa se sua referência nasce do estilo clássico Chanel ou de algo mais ousado como Dolce & Gabbana (talvez você nem saiba que certas marcas influenciam a forma como você se veste hoje) mas, o que importa é que você consegue se expressar com o conhecimento que você tem hoje.
O yoga segue a mesma linha. Às vezes nem sabemos de qual texto veio aquele ensinamento, mas sentimos que ele toca nosso coração. E isso basta.
No fim, o que eu quero lembrar é: não existem regras pra se vestir nem pra praticar yoga. Quanto mais autêntica for sua escolha, maior a chance de se sentir confiante e se divertir no processo. E também não precisa se apegar as suas escolhas. A moda é cíclica e seu yoga também!
Aula nova
Na última quarta-feira subiu uma nova aula dinâmica de 35 minutos, para lembrar que a perfeição idealizada não existe. O perfeito já é o agora! Bora praticar?
Agenda da semana
28/04 segunda | Aula ao vivo com a prof. Luiza às 7h00
28/04 segunda | Encontro ao vivo do clube do livro: A biblioteca dos sonhos secretos
29/04 terça | Sugestão da teacher: #32 Abra mão da perfeição, ela não existe! | dinâmica 35 minutos
30/04 quarta | Sugestão da teacher: #21 Seja lá o que digamos estamos sempre falando sobre nós mesmos | intensa 20 minutos
01/05 quinta | Não haverá aula ao vivo (Feriado do dia do trabalhador), aproveite para descansar :)
02/05 sexta | Não haverá aula ao vivo (Emenda do feriado) | Sugestão da teacher: #11 Seja gentil, pois cada pessoa está travando uma batalha interna | sutil 35 minutos
Agradeço a companhia maravilhosa de sempre. Até a próxima, beijuuu!